quarta-feira, 1 de abril de 2015

O que virá depois?

Estou enfrentando uma briga para a qual eu não estava preparadx
Escolhi entrar nela, escolhi brigar.
Mas eu não sabia qual era a força do oponente. Eu não sabia
        Eu não sabia da sua onipresença
        Do seu poder se se infiltrar, por todos os meios, no fundo de minha alma
        De entrar na minha vida, de controlar tudo

Estou enfrentando uma briga para a qual eu não estava preparadx
É como se tivesse pulado e, já no ar, percebesse que não consigo chegar do outro lado
        (Tentei voltar. Mas o ponto de partida já era inalcançável.
        Tentar voltar faz-se tão inútil como continuar avançando)
Cair é inevitável. Não há onde segurar. Só há a visão do abismo se abrindo abaixo.

E nos poucos segundos que separam o salto da queda
        Nesses poucos segundos entre se dar conta de que vai perder a luta e a derrota de fato
Pergunto se alguém, em quaisquer das margens do penhasco, vai me puxar de volta
        Espero soar o gongo. Soe, soe, por favor! Mas não ouço nada. Não há trégua para mim.

O tempo só continua passando. A derrota. A queda.
        E tudo de repente para, no que parece ser o último momento, e me pergunto: O que virá depois?

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